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Trecho do livro AS CORES DA LUZ

LUZ - a simbologia da luz

A sombra é a região do espaço que não recebe luz direta da fonte. Um observador localizado na região da sombra não pode ver diretamente qualquer parte da fonte de luz. Para os antigos chineses, um eclipse solar acontecia quando dragões e cães gigantescos devoravam o sol. Para afastá-los do sol, os chineses costumavam fazer bastante barulho. Já os vikings acreditavam que o sol era devorado por dois lobos. A população de Batammaliba, do Togo e Benin, acredita que os eclipses oferecem às pessoas a chance de fazer as pazes com vizinhos, amigos e familiares. Na mitologia grega, Éter é a personificação do conceito de "céu superior", o "céu sem limites". É filho de Nix, a personificação da noite (deusa dos segredos e mistérios noturnos) com Érebo, que é a personificação das trevas e da escuridão. Éter tem uma irmã chamada Hemera, que é a personificação da luz do dia. Ela era também guardiã dos umbrais e dos portais entre o mundo da luz e o mundo das trevas.

A penumbra, que em latim significa 'quase sombra', é iluminada por algumas partes da fonte de luz, o que lhe confere um nível intermediário de luminosidade. Um observador localizado na região da penumbra verá a claridade provocada pela fonte de luz, mas será parcialmente bloqueado. Se houver mais de uma fonte de luz, haverá várias sombras, com as partes sobrepostas mais escuras e várias combinações de brilhos ou mesmo de cores. Quanto mais difusa é a iluminação, mais suaves e indistintos os contornos das sombras se tornam. A iluminação de um céu nublado produz poucas sombras visíveis. A névoa produz um efeito tridimensional nas sombras. O caminho da sombra de um objeto através da neblina torna-se visível como um volume escurecido. É um recurso bastante usado na iluminação de espetáculos artísticos, com o uso de gelo seco para dar o volume no ar.


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Fernando Dassan


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