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Trecho do livro AS CORES DA LUZ

LUZ - a origem da luz

Em 1864, o físico escocês James Clerk Maxwell (1831-1879) demonstrou que os campos elétricos e magnéticos propagam-se com a velocidade da luz e propôs a ideia de que a luz é uma onda eletromagnética, ou seja, uma combinação de um campo elétrico e um campo magnético. Esses campos se propagam em uma mesma direção, porém em planos diferentes. Uma variação no campo magnético induz um campo elétrico e vice-versa. O campo elétrico é gerado pelo campo magnético, que, por sua vez, é gerado pelo campo elétrico. A onda eletromagnética é que transporta a energia.
Durante muito tempo acreditou-se serem irreconciliáveis a teoria da emissão corpuscular de Newton com os princípios da teoria ondulatória para a propagação da luz. Até que em 1900 o físico alemão Max Planck (1858-1947) introduziu no mundo científico a teoria quântica, que alterou profundamente as estruturas da física clássica. Baseada em investigações de termodinâmica e conservação de energia, a teoria dos quanta foi uma nova interpretação no entendimento sobre a radiação da energia.

Em sua concepção, Planck afirmava que a energia emitida por qualquer corpo era realizada por uma quantidade mínima de partículas de energia eletromagnética, denominada 'quantum'. A teoria corpuscular de Newton recebia um novo alento ao se constatar que a luz se propaga por partículas, chamadas fótons.

Em 1905, Albert Einstein ampliou o conceito da quantização para a energia radiante, postulando a existência do fóton. Einstein demonstrou que a teoria do fóton explicava o efeito fotoelétrico, no qual a energia luminosa é convertida em elétrica.

Em 1927, o cientista dinamarquês Niels Bohr (1885-1962) lançou o 'princípio da complementaridade' e concluiu que os corpúsculos e as ondas representam dois aspectos complementares de uma mesma realidade. A natureza da luz é baseada em uma onda-partícula (energia e matéria).

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Fernando Dassan


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