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Trecho do livro AS CORES DA LUZ

LUZ - a origem da luz

Entre os gregos, destacaram-se três meios para classificar por completo o pensamento acerca da óptica: uma tradição médica, focada na anatomia e na fisiologia do olho; uma tradição matemática, dirigida principalmente para uma explicação geométrica da percepção do espaço; e uma tradição física e filosófica, voltada para as questões epistemológicas, relacionadas ao conhecimento, psicológicas e de causalidade física.

Em 1633, o filósofo francês René Descartes (1596-1650) publicou o "Tratado da luz", em cuja obra encontram-se algumas das conquistas definitivas da física clássica: a lei da inércia, a lei da refração da luz e as bases para aquilo que será denominado como princípio da conservação da quantidade e movimento.

Em 1678, o físico e cientista holandês Christiaan Huygens (1629-1695) também publicou um "Tratado da luz", onde defendia a teoria ondulatória para explicar a propagação retilínea da luz, a refração e a reflexão.

O inglês Isaac Newton (1643-1727) acreditava que a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional. Com sua obra sobre a gravitação universal, publicada em 1687, e considerada uma das mais influentes da história da ciência, Newton foi o pioneiro a demonstrar que os movimentos de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais.

Entre 1670 e 1672, Newton trabalhou intensamente com a óptica e a natureza da luz. Demonstrou, de forma clara e precisa, que a luz branca é formada por um espectro de sete cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, azul-escuro e violeta), que podiam separar-se por meio de um prisma e, em seguida, recombinando o feixe de luz colorida com outro prisma invertido, dando à luz a sua característica 'branca' original.

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Fernando Dassan


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