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Trecho do livro AS CORES DA LUZ

VISÃO - imagem e imaginação

O arquétipo, na concepção de Jung, refere-se às imagens primitivas inseridas no inconsciente coletivo desde os primórdios da humanidade. Os arquétipos nascem da renovação das vivências experimentadas ao longo de várias gerações. Eles representam a matriz simbólica de tudo que consideramos inconsciente e boa parte de tudo que é consciente. Eles estão presentes em nossos pensamentos, sentimentos, emoções, intuições, sensações e atitudes. Expressam-se por meio de símbolos e são encontrados nos mitos e religiões. Eles remontam no pensamento o ser da figura materna, da imagem do pai, da criança, do herói, do sagrado, entre outros.

Para a psicologia junguiana, os arquétipos constituem as manifestações imateriais que modelam os eventos psíquicos. "O inconsciente coletivo é como o ar, que está em todo lugar, é respirado por todos e não pertence a ninguém", dizia Jung.

A palavra símbolo, que em grego significa aquilo que foi colocado junto, já implica algo composto ou combinado. Os símbolos podem ser individuais ou coletivos. Jung se interessou mais pelos coletivos ou universais, como os símbolos religiosos (a estrela de Davi e a cruz, entre outros).

(...) Jung afirmava que no processo de individuação, a interpretação dos símbolos exerce um papel prático de muita importância, pois os símbolos representam tentativas naturais para a reconciliação e união dos elementos antagônicos da psique. Os símbolos agem como se fossem marcos de um caminho; eles se baseiam em determinados arquétipos que se apresentam no inconsciente, através dos sonhos, das fantasias e das imagens. Ele dizia que a psique cria os símbolos como uma planta produz flores.

Página 79

Fernando Dassan


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